5.1.11

God of War - dos Melhores Jogos de 2010

Em Março de 2010 foi lançado um dos jogos mais esperados para a consola da Sony, God of War 3, o último título da trilogia com o mesmo nome. Kratos é, sem dúvida, uma das minhas personagens preferidas. 
 
Acho que todos nós escondemos um espartano cheio de vingança e com uma cara de fazer medo ao Shrek. Imaginem vocês quando tivessem chateados com algo do trabalho, escola ou namorada, dar cabo da primeira pessoa que aparecesse à frente. Ora isto é o que o nosso amigo fazia.

A história de Kratos começa quando ele ainda era um aspirante a capitão das tropas espartanas. Tudo o que ele queria era Esparta no topo do mundo. A sua família, a mulher e a sua filha, eram a única coisa que o impedia de fazer mais loucuras do que ele pretendia. Mas a sua sede de poder não lhe podia ser negada. 
Até que um dia, Kratos é confrontado com milhares de bárbaros e as suas tropas são completamente devastadas. Mas Kratos não podia perder! Num acto de desespero, vende a alma a Ares, deus da guerra, em troca da destruição dos seus inimigos.

Ares concedeu-lhe o desejo e os bárbaros foram destruídos. Kratos passou a ser um escravo do deus da guerra, marcado com as espadas do caos ( The blades of chaos) que estavam acorrentadas nos seus braços. Como servo de Ares, tinha de destruir e matar consoante as ordens do seu dono. Mas uma das missões corre mal!  Ao incendiar uma aldeia, acaba por matar a sua própria família, que ali se escondia. Devido aos seus crimes, tornou-se conhecido como o fantasma de esparta. A sua pele pálida como uma lembrança permanente das cinzas da mulher e da filha.

O primeiro God of War conta a aventura de Kratos, em busca da caixa de Pandora, para matar o deus da guerra. Os deuses prometem-lhe que se ele for bem-sucedido, o passado que o consome será perdoado. Com a ajuda dos deuses Atenas, Poseidon e até mesmo Zeus, Kratos impede Ares de destruir a cidade de Atenas.  Termina o jogo a ser coroado pelo deuses como o novo deus da gerra. 

No segundo jogo, Kratos na pele do novo deus da guerra, deseja proclamar a glória de esparta e volta às conquistas para tentar esquecer o seu passado sombrio. Mas os deuses desaprovam. Zeus, o rei do olimpo, conspira contra Kratos e acaba por matá-lo. São os titãs, antigos inimigos dos deuses, que dão uma segunda oportunidade a Kratos. Em troca,  ele tinha de ajudá-los a derrubar o Olimpo e o seu Chefe Supremo Zeus. Para isso, Kratos tinha de encontrar as três irmãs do destino, para voltar atrás no tempo e impedir a sua morte às mãos de Zeus.

O terceiro e último capítulo, lançado em 2010, começa com a subida de Kratos ao Olimpo nas costas de Gaia, a titã conhecida como “mãe natureza”. A primeira meia hora é cheia de acção, a começar com uma luta entre Kratos e Poseidon que está perfeita. Nota-se uma enorme evolução nos gráficos, especialmente no aspecto de Kratos (que até no menu inicial do jogo parece estar chateado). A música está ao nível das anteriores, consegue acompanhar as lutas e o explorar dos cenários.

Tenho apenas uma crítica a fazer, relativa à forma como os estúdios da Santa Monica fizeram o jogo. A nossa personagem, no início, tem tudo no máximo e mais tarde é-lhe tirado tudo. Temos de voltar a evoluir Kratos ao máximo, tal como aconteceu no segundo jogo. Mas é um defeito minúsculo para um jogo que considero brilhante. God of war será sempre um “Épico”. E definitivamente um dos melhores jogos que já joguei.

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